domingo, 1 de junho de 2008

AMOR

Percorro o teu corpo
com mil cuidados
como objecto frágil
se tratasse
lentamente...
sem pressas...
procurando descobrir
no mais recôndido de ti
os teus segredos mais profundos
quero querer-te
como nunca
quis alguém
entregar-me por inteiro
sem pudor
sentir-te sinuoso no meu corpo
e a isso sim
chamarei AMOR

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