um poema
de momentos de recordação
da chuva, da tempestade
e de todas as bonanças
um dia saimos
do banco de jardim
de mãos entrelaçadas
de sonhos fáceis
um dia tomas-me de assalto
os dias
as noites, as madrugadas
de insónias
um dia vejo-te reflectido
na minha pele
e eu
na tua
um dia ensino-te
todas as minhas fases
angulares
fundindo as nossas vidas
um dia justifico-te
sem justificações frágeis
os medos que fugiram
um dia mostro-te
toda a minha força



Sem comentários:
Enviar um comentário